Foto: Reprodução
Moradores de Itacurubi presenciaram uma cena curiosa e muito fofa durante uma missa no último domingo na Igreja Matriz Santa Terezinha. Durante a celebração religiosa, um cachorro invadiu o local e se enrolou nas vestes do padre, que seguiu a reza enquanto o animal tentava chamar a atenção.
Assista ao vídeo:
O padre Irineu Neto Guedes Machado, 62 anos, que é pároco no município de 3,5 mil habitantes, conta que adotou o animal há três meses. Essa foi a primeira vez que o cachorro, que leva o nome de Seliguedim, em homenagem a outro cãozinho que o padre havia adotado há 12 anos, assistiu a uma missa.
- Como eu passei o dia no interior rezando missas, acho que ele sentiu a minha falta, porque não parei em casa. Como a casa paroquial fica perto, ele ouviu a minha voz e chegou até a igreja. Eu não quis interromper a minha oração pela metade, por isso continuei concentrado. Depois que concluí o texto, pedi licença aos fiéis e fui até em casa dar ração para ele e, em seguida, retornei para concluir a celebração - lembra o padre, que até levou uma lambida do cão por debaixo da túnica.
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Irineu diz que adora animais e Seliguedim lhe faz companhia em casa. Na residência, ele costuma colocar potes de ração e cereais para alimentar os pássaros que vivem por perto.
O padre afirma que ficou surpreso com a repercussão do vídeo nas redes sociais, que já chegou a quase 30 mil visualizações e mais de 700 compartilhamentos até a tarde desta quarta-feira.
- Foi a primeira vez que aconteceu algo assim durante uma missa. Às vezes aparecem alguns cães, mas ficam quietinhos, não fazem festa como o Seliguedim. A gente sempre tem que estar preparado para agir em situações inusitadas. Foi tudo muito espontâneo. Achei muito legais alguns comentários nas redes sociais, teve até gente fazendo trocadilhos "vós que tiraste o pecado do mundo, tirai este cachorro daqui" - diverte-se o padre.
A agropecuarista Loane Dorneles dos Santos, que gravou e divulgou o vídeo no Facebook, também não esperava tantas visualizações. Ela diz que era visível o amor que o animal sente pelo tutor.
- Não tem como não se apaixonar pela cena, né? Quando o cão chegou lá, foi aquela festa - relata.
*Colaborou Janaína Wille
